Gravação caseira: não ter dinheiro é uma merda...

Começou ainda na noite do sábado. Trancados na biblioteca do Paccelli, Diego e João (a Samara se preparava para dirigir um seção eleitoral no domingo) e o o próprio Paccelli davam "tratos à bola" para arrumar uma forma de gravar - o menos toscamente possivel - as trilhas de bateria para os demos. Corta fio, testa a mesa, pega microfones emprestados (incrível a confiança e a força que as pessoas dedicam a essa banda. Obrigado aos amigos pelos cabos e pelos microfones), tenta-se mil equalizações diferentes pra bateria. Não dá certo. No domingo o "moído" começa cedo e só termina por volta das 18:00 hrs. Cinco linhas de bateria gravadas. Na tora. Sem metrônomo, o João suando pra manter o tempo. Agora é colocar os outros instrumentos. Uma graninha tivéssemos e muito sofrimento seria poupado: era só ir alí na esquina e gravar tudinho com jeito de profissional. Mas fazer o quê se os "cobres" são raros e dispersos? Vamos de forma caseira mesmo. Em breve, disponíveis pra download aqui no blog, uns "souvenirs" da sonoridade arlequínica. Êita sofrimento da porra...

ps - coisa boa de se fazer as coisas assim - na dificuldade - é que todo mundo APRENDE. Como o Arleca é muito ciente de sua sonoridade, seus membros passaram por um fim-de-semana muito INSTRUTIVO no que tange a equalização, edição e softwares de estúdio.

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