Shows


Coisa de louco, mas a gente tá feliz. Uma agenda meio complicada se tudo der certo. Confirmado mesmo de rocha o show no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Sousa. Mais ou menos assim:



Arlequim Rock'n'Roll Band

apresenta o show

"Sons e Circos"

dia 05 de setembro, 20:00hrs
Centro Cultural Banco do Nordeste
Sousa - PB

A entrada é gratuita. Mas é complicada pois a distribuição dos ingressos é feita NA HORA DO SHOW e os caras são rigorosos: marcam uma quantidade de público e não abrem um prego.
Redesenhamos o repertório (veja o programa lá embaixo) em seus arranjos de forma a adequá-lo a um ambiente fechado, teatro mesmo. Muito do repertório antigo, mas coisas novas tambem. O show, por exigência da instituição deve durar em torno de uma hora e não passar disso. Como todos sabem do repertório longo da banda, foi foda cortar música. Mas ficou legal o programa......
Não confirmado mas na agulha temos uma proposta para show na calourada da UFCG, campus de Patos, em outubro show no campus central da UFCG em Campina Grande e um convite ainda informal para participar em outubro também do evento comemorativo aos 10 anos da Rádio Oeste, aqui em Cajazeiras. Tá apertado, mas tudo bem. Afinal, a gente entrou na chuva pra se molhar não foi mesmo???
Abraços aos Amigos e Amigas

ps - esperamos que estejam gostando da nova seção do Blog, o ARLEQU-IN-DICA. Se você ainda não conhece é so olhar nos links ai no lado esquerdo superior desta página. Vai lá que vale a pena.


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"Sons e Circos"

programa


(Abertura – tema: Musique de Cirque)

“... senhora e senhores... neste circo o som substitui o pão...”

I Ato

1 – Medley Estradeiro - (Jumping Jack flash - Jagger/Richards / Cocaine - J. J. Cale / Jailbreak – AC/DC / Born on The Bayou - John Fogerty).
Incidências: Acauã (L. Gonzaga) / Ponteio de Viola Caipira (domínio público)

“A motocicleta devora distâncias. A jaqueta de couro negro se confunde com o negro da pista... No velocímetro a liberdade é medida em quilômetros por hora enquanto os conceitos e valores se confundem ao vento...”.

2 – Time - (Gilmour-Waters – Wright – Mason)

“O homem se debate no tempo, os ponteiros do relógio esquálidas adagas de metal a cortar os dias e as horas, enquanto a carne se desfaz ainda em vida e os sonhos sem corpos se depositam na eternidade...”

3 – Another Brik in The Wall - (Waters)

“Somos livres quando pensamos? Que muro é esse que se constrói ao nossa redor com tijolos feitos de carne e osso, as mentes desenhadas nos bancos das escolas...”

II Ato

04 – MP Blues Medley (Down em Mim – Cazuza e Frejat / Vapor Barato - Jards Macalé e Wally Salomão)

“A solidão no meio da multidão… Encontrar o avesso no espelho do banheiro e duvidar do direito…”.

05 - Blues Up - (Paccelli Gurgel)

“O bar escuro e esfumaçado ... a guitarra plangente e rascante... a coreografia sensual, quase erótica, desmente a nostalgia que dizem presente em todas as formas de blues...”

06 - Stand By Me (Ben E. King) / Have You Ever See The Rain (J. Fogerty)

“Por favor, fique junto de mim… E juntos vamos olhar a chuva, contar os pingos que alimentam as poças, espelhos nas ruas de nossas almas…”

07 – Telegrama - (Zeca Baleiro)
Incidência: Voodoo Child (Jimmy Handrix)

“As vezes acordamos felizes sem saber a que se refere o termo. Mandar flores a quem oprime é conseqüência desse raro Estado de Graça...”


08 - Medley ST (Morte e Vida Severina - Chico Buarque / Disparada - Geraldo Vandré / Herdeiro do Pampa Pobre – Gaúcho da Fronteira).

“A quem pertence a terra? De quem é a posse dos seus frutos? Quem se apropria do trabalho? Quem alimenta a fome de chão? Ao fim , a cova rasa, a parca parte que lhe cabe deste latifúndio...”

III Ato

09 - Surfando Karmas & DNAs - (Humberto Gessinger)

“ Viver é o insano intento de se libertar do que já vem determinado no Karma e impresso no DNA”

10 - Alvorada Voraz - (Luiz Schiavon/Paulo Ricardo/Paulo Pagni) / Revoluções Por Minuto -(Luiz Schiavon - Paulo Ricardo)

“O Estado de farda... A fala morta, a ideologia torturada nos escuros porões de uma Inquisição Política. De Brasília a mordaça. Do Planalto, o moderno e não menos vil açoite... Que se calem os corações, que se obscureçam as mentes...”

11 – Hoje - (Marcelo Nova)

“Onde está a festa? Onde está o carnaval? Sem confetes a realidade é dura, em nada parecida com o que se tenta impingir aos incautos... Não há mais festa... Nem Carnaval... Fomos enganados.”



12 - Veraneio Vascaína (Renato Russo/Flávio Lemos)

“Em nome da lei e da ordem se dão à prerrogativa de determinar o Bem e o Mal de dentro de um carro estampado de símbolos... Ele próprio, o símbolo do medo ...”

13 – Chacais - (Gilberto Alvares)

“Por séculos e séculos eles foram os senhores das pedras atiradas… A sombra do capuz não permite vislumbrar as faces iluminadas pelo brilho fanático dos olhares penetrantes de quem se arvora Senhor de Todas as Verdades…”


IV Ato - encerramento


14 – Medley Cajazeiras, O Sertão e o Mangue (Heavy Metal do Senhor - Zeca Baleiro / Saora – Elinaldo “Naldinho” Braga - Quando a Maré Encher- Nação Zumbi)
Incidência: solo de Acauã (Quinteto Violado)

“Cajazeiras é o Sertão... Correr de Cajazeiras ao mar é romper serras e tabuleiros até a lama do mangue...”


15 – Fantoche - (Paccelli Gurgel)

“O circo tem a lona verde e amarela... Seu picadeiro é vasto e inóspito. Todos são palhaços, fantoches, rindo de sua própria desgraça...”