Afiando o gume...

Amigos e Amigas
Fim de semana duro de muito trabalho (pra variar). É o momento de tirar a "ferrugem dos dedos", azeitar os acordes e convenções. Se aproxima o dia da performance da banda em Pau dos Ferros-RN dentro da programação do III Sertão Rock (02 e 03 de maio). Além do Arlequim, estão agendadas mais 7 bandas oriundas das cidades de Natal, Mossoró, Pau dos Ferros e Areia Branca (RN). Segundo a organização os estilos contemplados são o Hard Rock/Progressivo, Heavy Metal, New Metal, Hardcore, Metal Progressivo, Doom/Gothic Metal e Alternativo
O Arlequim pretende um show EXTREMAMENTE AMPLO no que concerne a estilos, uma edição maior do "Rock (in) Fluências. Autorais, 4 músicas: "Beira Mar de Guerra", "Fantoches", "Blues Up" e "Invernia". Aqui da Terra do Açude Grande vão duas do Apocalipse ("Chacais" e "Modus Vivendi"). Lá de Feira de Santana, "Sol no Topo" representa ( e bem) o blues do Clube dos Patifes. De resto, tome clássicos. Eric Clapton, Creedence Clearwater Revival, AC/DC, Sex Pistols, Ramones, Aborto Elétrico, Scorpions, Mutantes, Pink Floyd, Beatles (em arranjo MUITO Hard), Chuck Berry e mais um monte de gente...É que, PRA VARIAR, tem um monte de medleys. Menos de hora e meia no palco nem pensar... Vai pra mais disso... Como é tradição da banda, ALEGRIA E ROCK'N'ROLL que ninguem é de ferro pra viver revoltado com o Mundo 24 horas por dia... hehehehehehe
Últimos encontros essa semana pra definir as últimas convenções tímbricas e, MAIS IMPORTANTE, o número de latinhas de cerveja no palco a disposição ... AFINAL, SOMOS UMA BANDA HARD...

Equipamentos II - Fat Stratocaster

(postado p/ Paccelli)
Bom... Se você ainda não deu uma olhada nos artigos aqui no blog seria bom olhar o "Comprando Sua Guitarra" pra entender melhor o motivo d'eu estar mais alegre que pinto em beira de cerca... Como sei que você não vai olhar vamos fazer um post didático...
Todo mundo sabe de minha preferência pelas guitarras modelo Stratocasters (marca Fender ainda não deu pra comprar). Além do corpo ser extremamente ergonômico, se ajustando perfeitamente ao guitarrsita por mais assimétrico que ele seja (meu caso), as Stratocasters vem "armadas" com 3 captadores Single Coils que permitem uma versatilidade incrível, a nivel tímbrico. É o modelo mais copiado do mundo. Mas não é completa pra quem como eu sou é um inquieto. O que me falta numa Stratocaster são duas coisinhas: uma ponte Floyd Rose e um captador Hambuker. Os efeitos que as pontes flutuantes possibilitam são belissimos e dão uma cor diferente ao trabalho do guitarrista. Já o captador Humbuker tem um som mais denso, mais "gordo", mais forte, possibilitando timbres mais fechados. Uma Stratocaster equipada com 2 Single Coils e 1 Humbuker recebe a denominação de FAT (gordo). A festa aqui em casa é que apanhei uma Fat Stratocaster (foto ao lado), marca Squier (by Fender). Tá certo que ainda não e a minha Fender American Standard, sonho de consumo e pra quando Deus der bom tempo. Mas essa Fat Strato vai me quebrar um galhão. A Fender American vou deixar pra apanhar em seu modelo tradicional. Não quero "aleijar" uma guitarra dessas com um Hambuker. Mas voltando a Squier Fat Strato. Essa guitarra que apanhei vem todo customizada. Ou seja, adaptada. O Humbuker original foi retirado e inserido em seu lugar um Humbuker retirado de uma Ibanez Signature Joe Satriani. Sua Floyd Rose ( a ponte) é uma das antigas, mais "fornida" e do mesmo modelo que vem nas Fenders originais, assim com suas travas. FOI INSERIDO TAMBEM MAIS UM CONTROLE DE TONALIDADE , já que as Fats Stratos só trazem um volume e uma tonalidade. Assim, com duas tonalidades e um volume, fico com o mesmo desenho de uma Stratocaster tradicional numa Fat Strato. Por fim, um toque na estética visual. O escudo foi trocado por uma madreperolado, típico das Stratos vintages. Já sua escala em Rosewood (madeira escura do braço) possibilita sons mais "aveludados" no clean (som sem distorção).A cor é a creme mesmo, que eu adoro (e que o resto da banda abomina e chama de "cor de picolé", pelo que devoto a eles o meus mais virulento ódio...)
Essa "assassina" vai dividir o palco com a Tagima T-Zero, outra "máquina mortífera" (minha primeira guitarra de vergonha)... Para músicas mais "violentas", a T- Zero... Para as "viagens", a Fat Stratocaster... E o ABbox alí, na ponta do pé, pra fazer as mudanças... E VAMOS FAZER SOM....

Equipamentos

(postado por Paccelli Gurgel)
Sempre foi e sempre será uma das prioridades da banda. Pode ser muito "romântico" tocar em instrumentos caindo aos pedaços e equipamentos de quinta categoria... Esse "romantismo" vai durar até o cara ter uma graninha: aí ele manda o "romantismo" pra puta que o pariu e procura algo melhor. O Arlequim nunca teve um caixa de muitos dígitos. E os seus músicos só não se enquadram na categoria de "devedores perpétuos" porque todos tem muita responsa. A grana é curta e os sonhos longos... Mas a gente procura fazer nossos milagres no que tange aos equipamentos. Devagarzinho, uma coisa aqui e a outra ali, vamos melhorando tanto o material coletivo quanto o pessoal. Agora a gente mete a mão numa caixinha aparentemente besta. MAS SUA SERVENTIA É MONSTRUOSA. Vamos explicar. O som que o Arlequim faz se amplia a cada show. Começamos a invadir estilos que nunca pensávamos em fazer. Os violões começam a se fazer presentes no palco. E temos três violonistas em cena. Mas todos sabem como é dificil, no Sertão, encontrar uma sonorização legal quando o assunto é Rock'n'Roll. Por mais boa vontade que nossos mesários tenham, as coisas raramente andam aos contentos (existem exceções, claro). Mesmo com a presença dos cubos, as vezes os problemas aparecem em pleno show. Os cubos dão uma certa tranquilidade ao guitarrista pois ele tem controle sobre seus timbres...Pelo menos no palco. Imagina agora a situação: Termina uma música. Vem uma onde entram em cena os violões (ou outro instrumento com captação). O Paccelli deverá tocar um ... o Diego ou a Samara, outro. Das duas uma: ou a gente liga os violões na mesa de som e entrega toda a responsabilidade de ajuste ao técnico, ou a gente liga os violões nas pedaleiras e cubos... Essa última opção é mais segura. Mas como fazer isso se as pedaleiras e cubos já estão ocupados??? É aí onde entra o AB Box. Você tem na sua casa um "T" de tomada não tem??? É aquela pecinha que vc coloca na tomada para ligar, digamos, um ventilador, uma tv e um rádio. Pois o AB Box é como um "T". Ele permite ploogar na pedaleira ou no cubo DOIS INSTRUMENTOS ao invés de um. Assim, com uma "pisada" você muda da guitarra para o violão, por exemplo... No caso do Paccelli, ele vai poder realizar o sonho de usar duas guitarras, com timbres diferentes em momentos diferentes dos shows. Ou mesmo duas guitarras com duas pedaleiras ligadas ao mesmo cubo... Isso alarga em muito o leque de possibilidades no palco. No momento adquirimos apenas um AB Box da marca Black Snake. É um equipo hand made, ou seja "feito a mão"... Vamos testar a marca e se colar compramos mais um ou dois. Não é tão caro assim para os benefícios que traz. De forma que o show da banda no 3º Sertão Rock em Pau dos Ferros já vai ter novidades tímbricas.... E tem mais novidades no tema guitarra solo... Mas isso aí é outro assunto. AGUARDEM... Eu pelo menos tô roendo as unhas pra ver a .... deixa pra lá... depois a gente conta... heehehehehe