Equipamentos II - Fat Stratocaster

(postado p/ Paccelli)
Bom... Se você ainda não deu uma olhada nos artigos aqui no blog seria bom olhar o "Comprando Sua Guitarra" pra entender melhor o motivo d'eu estar mais alegre que pinto em beira de cerca... Como sei que você não vai olhar vamos fazer um post didático...
Todo mundo sabe de minha preferência pelas guitarras modelo Stratocasters (marca Fender ainda não deu pra comprar). Além do corpo ser extremamente ergonômico, se ajustando perfeitamente ao guitarrsita por mais assimétrico que ele seja (meu caso), as Stratocasters vem "armadas" com 3 captadores Single Coils que permitem uma versatilidade incrível, a nivel tímbrico. É o modelo mais copiado do mundo. Mas não é completa pra quem como eu sou é um inquieto. O que me falta numa Stratocaster são duas coisinhas: uma ponte Floyd Rose e um captador Hambuker. Os efeitos que as pontes flutuantes possibilitam são belissimos e dão uma cor diferente ao trabalho do guitarrista. Já o captador Humbuker tem um som mais denso, mais "gordo", mais forte, possibilitando timbres mais fechados. Uma Stratocaster equipada com 2 Single Coils e 1 Humbuker recebe a denominação de FAT (gordo). A festa aqui em casa é que apanhei uma Fat Stratocaster (foto ao lado), marca Squier (by Fender). Tá certo que ainda não e a minha Fender American Standard, sonho de consumo e pra quando Deus der bom tempo. Mas essa Fat Strato vai me quebrar um galhão. A Fender American vou deixar pra apanhar em seu modelo tradicional. Não quero "aleijar" uma guitarra dessas com um Hambuker. Mas voltando a Squier Fat Strato. Essa guitarra que apanhei vem todo customizada. Ou seja, adaptada. O Humbuker original foi retirado e inserido em seu lugar um Humbuker retirado de uma Ibanez Signature Joe Satriani. Sua Floyd Rose ( a ponte) é uma das antigas, mais "fornida" e do mesmo modelo que vem nas Fenders originais, assim com suas travas. FOI INSERIDO TAMBEM MAIS UM CONTROLE DE TONALIDADE , já que as Fats Stratos só trazem um volume e uma tonalidade. Assim, com duas tonalidades e um volume, fico com o mesmo desenho de uma Stratocaster tradicional numa Fat Strato. Por fim, um toque na estética visual. O escudo foi trocado por uma madreperolado, típico das Stratos vintages. Já sua escala em Rosewood (madeira escura do braço) possibilita sons mais "aveludados" no clean (som sem distorção).A cor é a creme mesmo, que eu adoro (e que o resto da banda abomina e chama de "cor de picolé", pelo que devoto a eles o meus mais virulento ódio...)
Essa "assassina" vai dividir o palco com a Tagima T-Zero, outra "máquina mortífera" (minha primeira guitarra de vergonha)... Para músicas mais "violentas", a T- Zero... Para as "viagens", a Fat Stratocaster... E o ABbox alí, na ponta do pé, pra fazer as mudanças... E VAMOS FAZER SOM....

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